Dalton Silvano
EMPREENDIMENTO NA ANTIGA ELETROPAULO TERÁ PARQUE LINEAR E EQUIPAMENTOS SOCIAIS
EMPREENDIMENTO NA ANTIGA ELETROPAULO TERÁ PARQUE LINEAR E EQUIPAMENTOS SOCIAIS

Quem passa na Rua Lavapés e vê um enorme terreno com início de obras de um gigantesco condomínio, não sabe, a não ser os mais antigos, que aquela área era da antiga Cia. Light de energia e abrigou os primeiros bondes que circularam em São Paulo. Com a aposentadoria desses coletivos, todo o terreno passou a ser uma oficina para produzir e recuperar os transformadores espalhados pela cidade. A Light, após o final do contrato de permissão da empresa canadense, virou Eletropaulo há cerca de duas décadas. Anos atrás a empresa desativou a oficina e os 107.230 m² foi vendido para uma incorporadora americana por R$ 160 milhões. Em 2014, o vereador Dalton Silvano descobriu a venda do terreno da Rua Lavapés, pela Eletropaulo para a Construtora GTIS Cambuci. Essa venda foi feita sem qualquer transparência ou informação aos moradores de um bairro onde a Eletropaulo explorou o terreno por pelo menos 85 anos. O problema é que a construtora que comprou - a GTIS - não assumiu nenhum compromisso com a população do Cambuci. Em função disso, o vereador começou a questionar o projeto que inicialmente previa mais de 5.200 apartamentos sem quase nenhuma contrapartida para a comunidade o que seria muito prejudicial para o bairro. A infraestrutura de água e esgoto precisaria ser adaptada para a chegada de quase 20.000 novos moradores. Junte-se a isso o impacto no trânsito na região que traria transtornos enormes, não só no transporte coletivo, como também com o aumento significativo de automóveis. Consequentemente traria mais problemas também para a infraestrutura social da baixada do Glicério. O vereador teve a iniciativa de trabalhar na alteração do projeto inicial da GTIS que previa, além dos mais de 5.200 apartamentos, a construção de um shopping center com cerca de 500 lojas. Hoje a população do Cambuci é de 36.948 habitantes e haveria um crescimento populacional de54,1% ou seja, mais da metade da população existente. O bairro não suportaria essa nova situação, sem sofrer vários prejuízos. O vereador Dalton Silvano interferiu e obrigou a construtora mudar o projeto. Reivindicações são atendidas A partir daquele ano de 2014, o vereador iniciou um processo de fiscalização e reivindicações, para que a construtora doasse ao município uma área justa e possível de se construir mais creches, mais uma UBS, um centro de convivência para idoso, pista de caminhada, ciclovias, um campo de futebol society e principalmente um parque linear que atravessa a Rua dos Lavapés até a Rua Otto de Alencar. O primeiro projeto apresentado em 2014 e protocolado na prefeitura sob nº 2014.0.141.554-3 não contemplava a metragem necessária para implantação de todas essas benfeitorias. O total que a GTIS pretendia doar era de apenas 6.260 m². Um lote largado que seria inaproveitável para a população. O vereador não concordou, denunciou e depois de várias reuniões com a prefeitura e construtora, o projeto foi alterado e uma área muito maior foi doada num total de 3.824,69 m² para construção de equipamentos, 8.100 m² de área verde, Parque Linear e Ciclovia de 442 metros. A decisão de como essa área será ocupada deve ter a participação da comunidade sobre o que deve ser construído. A ideia geral é que tenha Creches, UBS, Centro de convivência para idosos, Campo de futebol Society, etc após estudos técnicos. Nesse contexto é necessário considerar que com a construção de 3.625 apartamentos, contemplado no novo projeto, a nova população no Cambuci crescerá para cerca de 10.875 pessoas, considerando uma média de apenas 3 pessoas por apartamento. Nesse caso o crescimento da população será de 29,4% contra 54,1% do projeto original. Ainda em 2014, o vereador tornou transparente e denunciou, a existência de solo contaminado no terreno Os contaminantes encontrados são: metais, solventes halogenados, solventes aromáticos, PAHS, PCB's, constatados pelo laudo emitido pela CETESB, em dezembro/2013. Após 4 anos de tramitação do processo na prefeitura, o problema ainda não foi resolvido e o vereador não quer que a área contaminada faça parte do terreno doado à cidade. A proposta é de que a construtora arque com os custos dessa remediação (descontaminação) além de pagar a construção de no mínimo dois equipamentos sociais para ser implantado na área doada, a fim de compensar esse dano. Visando fazer valer mais essas reivindicações, o vereador fez pedido, em junho passado, de vistas de todos os processos que estão tramitando nas secretarias envolvidas. Esse procedimento é importante para que as providências sejam honradas para o licenciamento final. Roberto Casseb

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